Eu como brasileiro e analfabeto que só entrou pra internet devido a inclusão digital, só o que me salva é ser RPGista mesmo, falo Otako, quadrinhos = mangá, anime pra mim é desenho animado, etc, etc, etc...
Óbviamente eu sei a diferença da revista do Wolverine pro manga de berserker; mas essencialmente não são a mesma coisa? Tudo não final não serve para contar uma história?! Seja ela escrita, impressa, desenhada?
Um jornal deixa de jornal por que é transmitido por televisão ou rádio ou até mesmo impresso?
O que me estressa é, um radicalismo ferrenho em relações tão insignificantes. Afinal, posso discutir sobre Cavaleiros do Zodíaco (não consigo pensar que é Saint Seiya ¬¬''), sobre o Marvel Zumbies (um Resident Evil com os os heróis da Marvel), ainda falando errado.
Lembro-me de ter ensinado RPG a um colega funkeiro (todos sabem que eu tenho problemas com funkeiros mas se eu conhecer a pessoa eu ignoro o fato dela ser funkeira\o), mas ele não consiga colocar na cabeça a sigla RPG, mas falava RPTG (não me perguntem de onde ele tirou esse “T” porque eu me pergunto isso até hoje). Imaginem a cena, um funkeiro falando que joga RPTG para um mestre de RPG?
Sinceramente, eu olhei para cara dele e ri, mas não teve sarcasmo e nem ironia tradicionais; mas ele não conseguia falar três letras. E eu não consigo falar “enciclopédia”, vão me matar por causa disso? Você vai trucidar o padeiro toda vez que ele falar “mortandela”?
Não nego que irrita aos ouvidos algumas vezes, mas iria adiantar declarar Jyhad? Exageros e fanatismos são mais incomodos que falhas de fala, e pior é brigar por uma causa perdida. Pois a menos que você de um jeito pra eu falar corretamente enciclopédia, ou ao cara da padaria mortadela, ou mesmo ao pessoal de anime otakú. Você está tentando salvar o Titanic, tirando a água que entra com um copo.
O que entre nós, é uma cena hilária para quem está de fora e frustrante pra quem tenta!
Provavelmente isso vai ter retaliação em algum outro lugar, por uma outra pessoa. Juro que faço uma postagem colocando o endereço. Afinal estamos numa democracia e todos temos direito de opinião.
A mensagem que eu deixo é: “Desde que não haja falha de comunicação, tudo é valido”.
Nota pessoal: Otakú, mesmo que eu soubesse falar isso. Eu não falaria, meus credos e dogmas não me permitem falar isso u.u
Demiris Ikarus
(Alguém conhece um bom
fonoaudiólogo?)
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