10 de janeiro de 2010

Jair Vasquez e otras cositas más!


Olá! Caros Insanos Impúberes Impuros de Imbarie! Já tem um bom tempo que não escrevo nada, mas foi por pura falta de inspiração, mas se o Combocast voltou e o blog do Doutor Careca (JM Trevisan), também voltou, porque não, o Inimigo do Mundo voltar também!?

Pois bem! Estou aqui para primeiro contar a minha fatídica história da minha “aventura” como Sra. Ikarus diz do Show do Jay Vaquer. Pra quem não conhece Jay Vaquer, leia a postagem sobre ele clicando aqui. Mas vamos à minha fatídica e insana história!

Pois bem, começamos bem já com os ingressos comprado pela Ana Claudia do Blog da Shermmie e ilustradora (porque desenhista é termo depreciativo e pouco profissional). Em Belford Roxo, conhecido pelos moradores por Belford Purple, conhecido por mim como Bel. Lilás. A nossa beldade, Sra. Ikarus chegou a tremer quando estava com os ingressos na mão. Impressionante o que um pedaço de papel pode causar numa pessoa.

E com a minha recém, câmera vagabau comprada em 24 vezes no crediário (não fiz isso não, comprei em cash!), tirei fotos do ingresso com ingresso com os enfeites do quarto da Sra. Ikarus, tudo desfocada. Convenhamos, pra quem odeia tirar foto, ter intimidade com uma máquina fotográfica é meio traumatizante.

E agora vamos ao dia do show, chego na casa da Sra. Ikarus, e ainda ela se arrumando. Pode parecer comum para todos os outros, mas a Sra. Ikarus é tão paranóica quanto eu com horário. Ela assumiu que havia simplesmente apagado, e acordado meia-hora antes do horário combinado. Bem, como eu iria ainda cortar o cabelo (sim, meus caros Bismutos, eu cortei o cabelo), mas se chegássemos atrasados, por via das dúvidas, iríamos diretos para o local do show. Simples, não?!

Mas a musa desse Blog entrou em paranóia, eu ficava tonto com o ir-e-vir da Sra. Ikarus pela casa. Inclusive pelo polêmico caso da “blusa decotada”, que foi uma blusa com um decote bastante ousado, que ela só deu jeito porque tinha algum tipo de defeito e que ela pegou no dia show (nota do autor: como a preparação pra esse show foi bem corrida). E pessoalmente, eu não liguei, afinal tudo naquele decote “me pertencia”, e daí que o povo olhe?! Invejem-me!!!

Porém a mãe da Sra. Ikarus, entortou o nariz, e pensando bem, é complicado deixar a nossa filha sair com um decote daquele. Mas, tem uma clausula no contrato do Sr. Ikarus e da Sra. Ikarus imposta que é o seguinte: “eu saio com a roupa que eu quiser e você trate de me proteger”. Logo, eu que me vire, mas realmente nunca liguei. Até que a Sra. Ikarus se olha no espelho, volta pra falar comigo que estava sentado no sofá e me pergunta: “Como você vai me deixar sair com o decote desse?!”

Sacaram que não se pode agradar uma mulher?!

Pois bem, a solução foi colocar um top, que vendo, combinava bem melhor com a blusa, e lá fui eu catando guarda-chuva, casaco, chinelo, todos os itens que ela se perguntava o porquê deu querer levá-las. O prevenido vale por dois, não é?!

E a Sra. Ikarus, desesperada, nota: estávamos saindo de Duque de Caxias, às 19:00, o Show era às 22:00. Ela nervosa e eu calmérrimo, mas chegando na Saída da Linha Vermelha, ela se acalmou. Fomos para botafogo, no Salão da minha carrasca e Matrona, dona Jenova Ikarus. Já deixando avisado que eu iria me livrar das minhas irritantes madeixas, que chegavam aos incríveis um palmo de pedreiro, tomando banho, eu parecia alguém do Fresno, e ele seco eu parecia algum negão caricato da década de 70/80.

Entro, e mais pessoas que me viram desde meus 6 anos, que eu não lembro nem a pau. E cadê que uma das cabeleleiras (sim, Sra. Ikarus, sempre rodeados de mulheres...) tinha coragem de cortar meu cabelo. Sra. Ikarus, com o coração na mão, e ninguém com a tesoura na mão. Até que a Madrinha do meu irmão mais novo, popularmente chamado de “o branquelo”. Tomou coragem e cortou pela metade, aprovado pelas mulherada e meia-boca por mim, mas eram todas as mulheres a favor do corte e eu pedindo mais curto, como eu desconsidero opinião de homens, deixei o cabelo do jeito que está, depois das hostilidades das duas Leoas Ikarus (Dona Jenova e a Sra. Ikarus) fomos para o Vivo Rio, que por incrível que pareça, não sabia onde ficava.

Mas fui no Google Maps no dia anterior e memorizei mais ou menos onde ficava e fiquei pentelhando o motorista, até que misteriosamente o motorista e a Sra. Ikarus viram uma luz vermelha, que eu sinceramente não vi, vi algo verde e luminoso. Mas nossa musa fala uma coisa, não tira da cabeça, e eu suspeito por não enxergar de longe muito bem. Vai que finalmente eu fico daltônico?!

Fomos andando parte do caminho e eu ainda com aquela coisa na cabeça, do tipo: “Será que eu to Daltônico?!” E Chegamos e adivinha?! O letreiro escrito “VIVO RIO” era mesmo... VERDE. E eu feliz por não ser o daltônico da história!

Não vou comentar o show, até porque teve o Jay Vaquer cantando. E era o principal, não é?!

Mas vamos pular para a fila do autografo, até porque eu gosto do Jay Vaquer. Estávamos esperando em uma fila enorme do Jay Vaquer, primeiramente em pé, mas depois eu mesmo e a Sra. Ikarus, que raramente sede as “sujeiras” da vida. E foi o clássico, anda e para, e a fila era tão grande que parecia que todo mundo do show queria autografo dele. Foi eterna, tanto que a casa de show estava fechada conosco lá dentro, metade amaldiçoando-o pela espera.

Mas o verdadeiro bizarro que ele estava fora da casa de show, na verdade, praticamente expulso e ainda sim, continuando dando autografo. Não, nem eu, nem a Sra. Ikarus tiramos fotos com ele, mas eu que só queria um aperto de mão, recebi um abraço suado. E realmente, isso não me agradou muito.

Saímos de lá umas 4:00 am, indo pela madrugada adentro até chegar no ônibus. No centro da cidade do Rio de Janeiro, lugar desolado em um sábado, eu nervoso e sussurrando, até porque se fosse eu sozinho, seria mais tranqüilo, mas é complicado pra mim, quando tenho que garantir segurança de outra pessoa, e a Sra. Ikarus, serelepe, saliente, pimpona por ter conseguido o autógrafo e dizendo que não conseguia reconhecer nada de noite.

Até que chegamos no ônibus e o nosso motorista, acredito eu, estava transportando drogas ou um cadáver, porque ele pisou fundo, tanto que eu nunca cheguei tão rápido em Caxias... E essa foi parte da jornada, pelo menos a parte interessante! Vamos ver se com essa postagem, eu emplaco com o blog de novo.

A seguir os autógrafos tão sonhados e prometidos!








Demiris Ikarus
(O Mala que canta Jay Vaquer,
Lenine e Zeca Baleiro no trem!!!)

Um comentário:

  1. Mais um dia pra ser relembrado com carinho. *_*

    Eita aventura da boa !! ADOOOOOOOOOOOORO! ;)

    Além das músicas ainda temos um outro motivo pra voltarmos num show dele. Não se esqueça! :)

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