O Crânio e O Corvo.

Olá! Caros Crânios Afro-descendentes com Flamenguistas de Arton. Aqui é novamente seu insano de plantão que anda faltando aqui demais, mas graças ao incentivo da senhora Ikarus, a(o) Dango e a Alice Barbar aparecendo do nada. Me empolguei e vamos a mais uma postagem.

Vamos novamente discutir sobre a trilogia tormenta, mas precisamente o segundo livro: “O Crânio e o Corvo”.

Ele conta anos depois dos acontecimentos depois do “Inimigo do Mundo”, mudando de protagonista. Que dessa vez é Orion Drake, um cavaleiro da ordem da luz que busca vingança, que quer matar seu pai. Assim como Vallen Allond, é filho bastardo, mas de uma nobre que caiu em desgraça. E quer retaliação. Sendo humilde e sempre tentando ajudar os outros mesmo em sua missão.

Acompanhado por Ingram, um anão pistoleiro que atua como bom-senso de Orion. E Trebane, um centauro que tem a iniciativa que Orion não tem, acompanhado de um vocabulário que ele não deseja ter. E acabam se metendo no caminho de Crânio Negro, um caçador de recompensas que trabalha para a tormenta. Caçando alguém para obter informações das quais precisão.

E do mesmo jeito que o seu antecessor, “O Crânio e O Corvo” não deixa de faltar a escatologia e o sadismo da escrita de Leonel Caldera, que até mesmo se não fosse “o tanto de nomes esquisitos” a minha sogra teria lido. E aproveitando que a Senhora Ikarus está lendo, significa que até não-nerds podem gostar.

Minha experiência lendo “O Crânio e O Corvo” foi de ver heróis muito mais experientes e mais centrados em si. Dando uma profundidade de roteiro e dos personagens assustadora, você podendo entrar e se identificar com qualquer personagem rapidamente, entendendo suas motivações e se inserir na situação dos personagens. Mesmo o mundo sendo de um cenário de fantasia fantástica, os personagens são bem realistas e possíveis, sem abaixar a cabeça pra Tolkien.

Uma recomendação insana de um insano! Vale mesmo apena ler!

Demiris Ikarus

(Ainda com medo de gente muito branca)