26 de setembro de 2011

Os Már Argouro de Dona Jenova: Parte 1 - O Canceriano

Olá! Caros Operadores de Operetas Opalas de Opinões Opiósas. Aqui estou eu, com a Sra. Ikarus como a mais nova relações publicas, e estou bastante agradecidos às aparições de Rebeca Agra (puta merda, Rebeca) e Rafaela Rocha (Escapa dessa agora!), por se unirem a esse Admirável Mundo Insano de palavras insanas e sem noção alguma, mas vamos apenas as loucuras diárias.

Vamos as minhas maldições ou os "Már Argouro" da minha mãe, dona Jenova Ikarus. 

Para começo de conversa, como assim mi madre tem o poder de rogar maldições? Não se preocupe, só envolve a mim (eu espero, pro bem do desgraçado(a)). Tudo que a minha fala em relação a saude, minha mãe quando tenta amenizar alguma coisa, acaba tento algo muuuuuito pior.

Como assim? Vamos remeter ao passado...

Dona Jê (de Jenova), é uma cabeleireira de renome hoje, que largou dos três filhos em casa para ser educados como no clube da luta (por sinal, acabo de quebrar a regra número 1, nunca fale sobre os irmãos Ikarus) na época que ela estava montando sua carreira. Aos 8 anos, lembro que acordei de um jeito que não conseguia mover meu pescoço de jeito maneira. Toda vez que tentava deixar meu pescoço reto, eu chorava. E dizia "manhêêê, não consigo mover o pescoço", e ela terminando de sair fui para o colégio na posição de intelectual número 2 (não podia ser a número 4 porquê não usava óculos na época). 

Até que a minha frustada professora de ciências reparou que toda vez que eu coçava a cabeça chorava, e pediu para falar comigo em particular, eu parecendo uma pati loira que não entendia nada. Para ela me perguntar o que estava havendo, apenas dei o diagnostico de Dona Jê. E ficamos no "então tá bom".


No dia seguinte, acordo com um corpo alienigena no meu pescoço. E o que minha mãe grita às 6:30 am de uma terça-feira? "MEU FILHO TÁ COM CANCER!!!" E toda a vizinhança quis ver a criança com cancer no pescoço (?!) Até que minha irmã, Alexia Ikarus,  afasta o pessoal com um pedaço de pau e resolve me levar no médico, enquanto minha mãe chorava copiosamente e o pior, ela chorava e rodava a vizinhança pra achar um vizinho que soubesse lidar com isso, a pessoa chegava e dizia "ta fei, mermo" e nisso o desgraçado trazia a família pra olhar a aberração local (no caso, este que vos fala).


Era bem assim a fila...


Resolveram ir no médico, e minha mãe chorando ainda procurando alguém que tivesse carro para ir no médico, e indo cada vez mais longe para espalhar a história que o filho dela estava com câncer. Enquanto isso, minha irmã liga pro 102 pedindo o número de uma empresa de taxi, quando o veiculo chega, Alexia teve que procurar dona Jê para levá-la também para o hospital (ela estava já a dois quarteirões de distância contando o caso).


E chora pra lá, e chora pra cá, eu cheio de dor com um Alien saindo pela lateral do meu pescoço e minha irmã do lado do taxista, não sabendo se cuidava de mim ou de nossa mãe. E quem acha que temos plano de Saude, está consideravelmente ERRADO!!! SUS na veia, veio!


Mas felizmente, dona Alexia tinha uma amiga na radiologia, enquanto faziam a ficha ela corria para dentro do hospital procurando sua amiga pra ver se ela conseguia alguma coisa. E não é que ela conseguiu entregar a ficha e menos de duas pessoas depois forem atendidas eu fui. Mi hermana és fueda!!!


No final?! Que o único câncer que eu tinha era no meu signo e o que eu tinha era caxumba. E minha mãe totalmente bem, dizendo que já sabia e que todo mundo se preocupou atoa, e me disse: "Eu não disse que tava tudo bem?" Juro, se não fosse nossa mãe, ela teria apanhado muito ali naquele local. Principalmente da Alê. 


E voltando pra casa, só volta eu e minha irmã,. porque do hospital minha mãe foi direto pro trabalho. Nota, omiti mas escrevo agora. Ela já estava arrumada e maquiada, e ela sempre desde que me conheço por gente ela veste preto. Quando via ela chorando, já estava me velando como cadáver.


E ainda me perguntam porque não tenho medo de morrer, já cansei de ser velado! Minha mãe está sempre de luto e minha irmã apesar de tentar me matar sempre, ela acaba sendo minha salvadora e sempre me meto em roubada por causa do meu irmão. Preciso de mais alguma coisa pra ser maluco, mas tem muito mais, afinal, essa só é a parte 1.










Demiris Ikarus
(Minha mãe é o grande
urubu negro do Reveillon)

4 comentários:

  1. Juro que não me canso de ouvir essas histórias e ainda me surpreendo com as maluquices de mi sogra XD

    Ainda bem que quando a conheci ela já usava outras cores de roupa, porque ninguém merece se sentir num velório, ainda mais quando não é a ocasião u_u'

    E essa é só a primeira de MUITAS histórias o/

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  2. Nossa Senhora!
    Quanta loucura!

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!

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  3. Conta mais, conta mais! rsrsrs

    *Olha quem voltou!*

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  4. Conta mais, conta mais! rsrsrs

    *Olha quem voltou!*

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